quarta-feira, 30 de novembro de 2011

E se pudesse ler meus pensamentos???


Encontrariam músicas no mais alto volume.
Versos do mais íntimo sentimento.
Temas dos mais criativos sobre qualquer assunto.
Teoremas dos mais complexos em desenvolvimento.
Queixas das mais agudas.
Deixas das mais miúdas.
Mágoas das mais sofridas.
Nódoas das mais feridas.
Frases das mais sensatas.
Contas das mais exatas.
Sonhos dos mais concretos.
Casos dos mais secretos.
Retratos em branco e preto.
Recortes coloridos da vida.

sábado, 19 de novembro de 2011


Queremos as coisas rápido demais,
sem entender que a primavera se prepara
debaixo do chão frio,
repleto de flores secas.

(Cáh Morandi)

Eu não estou triste.
Só estou fazendo silêncios.
Só estou me recolhendo.
Só estou amanhecendo, por dentro.


Priscila Rôde

Eu me perguntei porque quando mais precisamos
de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos.
Que estranha escolha é essa, que faz a gente alimentar
os abismos, quando mais precisa valorizar as próprias asas.


(Ana Jácomo)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

1...2...3 Repete comigo:


"Que eu consiga alcançar estrelas e
tenha a sabedoria de guardá-las,
para as situações de escuridão absoluta.
Que quando nada mais parecer dar certo
e a esperança tiver ficado para trás,
corroída pelas traças na gaveta do esquecimento,
eu invente. Que a raiva não me cegue.
Que o medo não me trave.
Que a liberdade não me assuste.
E que nunca, jamais, em tempo algum,
eu deixe de acreditar.


Amém!"

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


Tenho um mundo grande. Sonhos maiores ainda. Carrego nos olhos a suavidade de um sentir desajustado. Sou o que sou. O que fui não interessa. O que resta é essa normalidade exagerada que não se limita. Finjo ser normal. E não convenço. Brinco de ser menina, arco-íris, luz e purpurina.

[Ju Fuzetto]

Humana


Não sou da espécie robótica, embora tenha sensores de reconhecimento facial e mecanismos que reconhecem vozes. Sou daquele tipo sensível demais, que gosta de olhar nos olhos. Sou dessas que não se contentam com o sentimento automático, ou com a frieza da modernidade. Gosto de me encaixar na anatomia de abraços sinceros, daqueles que posso medir a temperatura dos corações com esse tal termômetro que as pessoas chamam de afinidade.